Uma Vez Flamengo (1995)

Paixão e identidade rubro-negra em “Uma Vez Flamengo (1995)”

O samba-enredo “Uma Vez Flamengo (1995)”, da G.R.E.S. Estácio de Sá, foi criado para celebrar o centenário do Clube de Regatas do Flamengo e destaca como a paixão pelo clube faz parte da identidade de seus torcedores. A repetição de versos como “É mengo tengo / No meu quengo é só Flamengo” mostra que ser Flamengo é algo que ocupa totalmente a mente e o coração dos fãs, tornando-se parte essencial de quem eles são.

A letra homenageia a história do clube, desde sua fundação por seis jovens remadores até conquistas marcantes, como o título mundial de 1981, lembrado em “Como eu lembro o mundial / Que o Zico foi buscar?”. Ídolos históricos como Domingos da Guia, Zizinho, Pavão, Diamante Negro e Fio Maravilha são citados, conectando diferentes gerações de torcedores. Expressões como “Cobra coral, papagaio vintém, vesti rubro-negro, não tem pra ninguém” usam símbolos e gírias populares, reforçando o orgulho de vestir as cores do Flamengo. Frases como “Sou Flamengo até morrer” e “Só amor / Na alegria e na dor” traduzem a devoção incondicional da torcida, mostrando que o samba não apenas narra a trajetória do clube, mas transforma a paixão rubro-negra em uma forte declaração de identidade coletiva e resistência cultural.