
Samba-Enredo 1988 - O Boi Dá Bode
G.R.E.S. Estácio de Sá (RJ)
Humor e crítica cultural em “Samba-Enredo 1988 - O Boi Dá Bode”
O samba-enredo “Samba-Enredo 1988 - O Boi Dá Bode”, do G.R.E.S. Estácio de Sá (RJ), utiliza o título de forma espirituosa, brincando com a expressão popular que indica que algo pode dar errado, ao mesmo tempo em que faz referência à música “Boi Voador Não Pode” e ao episódio histórico em que Maurício de Nassau prometeu fazer um boi voar sobre o Recife. Esse episódio é citado diretamente na letra: “Em Pernambuco ouvi contar / Que Maurício de Nassau / Por uma ponte fez o boi voar / Foi 171 que enganou o pessoal”, misturando história, folclore e o famoso “jeitinho brasileiro” de enganar ou pregar peças, já que “171” é gíria para golpe ou trapaça.
A letra segue com um tom bem-humorado, explorando diferentes representações do boi em várias culturas, como o boi Ápis do Egito Antigo, o Minotauro da mitologia grega e o Bumba Meu Boi do folclore nordestino. O samba mostra como o boi está presente em mitos, festas e até em cantigas infantis, como o “boi da cara preta”. Além disso, brinca com duplos sentidos e expressões populares, como “tem boi no pasto e de presépio / boicote em qualquer lugar”, sugerindo tanto a presença constante do boi quanto possíveis armadilhas ou situações complicadas. O verso final, “O boi dá bode na Sapucaí”, reforça a ideia de que, no Carnaval, tudo pode acontecer, misturando irreverência, crítica social e celebração das tradições brasileiras.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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