
Samba-Enredo 2018 - Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?
G.R.E.S Paraíso do Tuiuti
Reflexão sobre liberdade em “Samba-Enredo 2018 - Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”
"Samba-Enredo 2018 - Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?", do G.R.E.S Paraíso do Tuiuti, propõe uma análise crítica sobre a abolição da escravidão no Brasil. O título e o refrão, ao perguntar “Está extinta a escravidão?”, deixam claro o tom de questionamento: a música sugere que, apesar da Lei Áurea, a opressão persiste, agora sob novas formas, como a precarização do trabalho e a exclusão social. O desfile do Tuiuti reforçou essa crítica ao apresentar o “presidente vampiro” e abordar as reformas trabalhistas, conectando passado e presente.
A letra faz referências diretas à ancestralidade africana e à resistência dos povos escravizados, como em “Eu fui mandiga, cambinda, haussá / Fui um Rei Egbá preso na corrente”. Ao afirmar “Meu Tuiuti, o quilombo da favela / É sentinela da libertação”, a escola aproxima a luta dos quilombos à realidade das favelas, mostrando que a busca por liberdade e dignidade ainda é atual. A música também ironiza a celebração da abolição, como em “Uma Lua atordoada assistiu fogos no céu / Áurea feito o ouro da bandeira / Fui rezar na cachoeira contra a bondade cruel”, sugerindo que a Lei Áurea foi mais espetáculo do que reparação real. O pedido “Liberte o cativeiro social” reforça a mensagem de que a luta por justiça e igualdade continua urgente no Brasil.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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