
Mateando Saudades
Grupo Cordiona
O consolo do chimarrão em "Mateando Saudades"
"Mateando Saudades", do Grupo Cordiona, mostra como o ritual do chimarrão é mais do que um hábito: é um refúgio emocional para quem sente saudade e solidão. A música usa expressões típicas do sul, como "mateando", "pito", "china matreira", "cordeona", "cusco" e "pingo", para criar um cenário autêntico do campo gaúcho. Esses elementos do cotidiano do peão representam pequenas companhias e gestos que ajudam a amenizar a dor da ausência. O trecho “Somente a cordeona e o meu cusco amigo / Parceiros queridos nesta madrugada” destaca que, diante da falta do amor perdido, o personagem encontra consolo nas coisas simples e fiéis da sua rotina.
A letra aborda a nostalgia e o sofrimento de quem foi deixado para trás, como em “Lembranças doídas, lágrimas sofridas / Que tanto judiam do meu coração”. O ato de “requentar a água pra matear saudades” simboliza a tentativa de reviver momentos felizes, mesmo sabendo que isso não traz alívio verdadeiro, já que “na verdade, não adiantou”. O mate, o trago de canha e o cigarro aparecem como formas de disfarçar a dor, enquanto a esperança se mantém viva no verso “Encilho meu pingo e saio pro mundo / Na esperança de, um dia, te encontrar”. Assim, a música usa o dia a dia gaúcho para expressar sentimentos universais de perda, saudade e busca por consolo, mantendo um tom nostálgico e profundamente ligado à identidade regional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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