
Roupa De Lua De Mel
Grupo Tradição
Reencontro, memória e adeus em “Roupa De Lua De Mel”
Em “Roupa De Lua De Mel”, do Grupo Tradição, o arranjo festivo acompanha um encontro derradeiro. A “roupa de lua de mel” não anuncia começo; funciona como fantasia para o adeus. É madrugada: luzes acesas, objetos no chão e o som do chuveiro, do spray de perfume e do secador montam uma presença já breve. A chuva lá fora e a água no banheiro reforçam a ideia de limpeza e dissolução, como se o passado escorresse enquanto ele decide entre “te aceitar ou te mandar embora”. Quando ela surge com “o olhar mais fiel”, o verso sugere duas leituras: pode haver sinceridade no último gesto, mas também ironia, pois essa fidelidade não resiste ao bilhete do amanhecer. “Me olhando no espelho” indica que a felicidade dele é reflexo imediato da imagem dela naquele instante.
O contraste cresce porque a melodia cativante e a energia de vanerão consagrada pelo Grupo Tradição — mistura de sanfona com guitarra elétrica — embalam uma história de reencontro seguido de despedida. O quarto vira cenário de memória: tudo arrumado para reviver a lua de mel, o tapete onde “amei sem pensar” e a própria “roupa de lua de mel” como figurino de última dança. Ao amanhecer, o bilhete — “Só vim te rever / Não prometo voltar” — fecha a cena com serenidade cruel: o que parecia recomeço era visita. Restam as imagens da noite, da água e do espelho como marcas do que foi sentido e não pode permanecer.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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