
Canção do Nigel
Guilherme Briggs
Humor e autodepreciação em "Canção do Nigel" de Guilherme Briggs
"Canção do Nigel", interpretada por Guilherme Briggs no filme "Rio", apresenta um vilão que foge do padrão tradicional. Nigel, uma cacatua que já foi famosa, agora vive ressentido após perder o estrelato para um periquito. Esse sentimento aparece logo no início da música, quando ele canta: “Eu era lindo, suave, ambicioso / Dos pés ao bico, delicioso”. Aqui, o personagem expõe seu narcisismo ferido e a frustração de ter sido esquecido, o que motiva seu comportamento vingativo e exagerado ao longo da canção.
A letra mistura humor e autodepreciação, mostrando um vilão que se diverte com suas próprias maldades. No trecho “Maligno, estrago o lanche da patota / Faço cocô e depois culpo a gaivota”, Nigel ironiza suas ações, tornando-as cômicas e acessíveis ao público infantil. O verso “Como um escola fechada / Eu não tenho diretor” reforça a ideia de que ele não tem limites ou autoridade, usando uma metáfora simples e espirituosa. No final, ao ameaçar as “Aves do Brasil” e exigir silêncio para ser o único a cantar, Nigel satiriza seu próprio desejo de protagonismo e controle. A interpretação de Briggs destaca o tom sarcástico da música, tornando Nigel um vilão carismático e memorável justamente por rir de si mesmo e da sua situação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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