A Última Canção

Despedida e recomeço em "A Última Canção" de Guilherme de Sá

O lançamento de "A Última Canção" por Guilherme de Sá logo após o anúncio de sua saída do Rosa de Saron traz um tom de despedida autêntico e pessoal à música. O verso “Peço perdão neste instante / Por estar indo embora / Assim, tão de repente” revela o sentimento de culpa e a necessidade de explicar sua partida inesperada, refletindo o momento de transição para a carreira solo e a mudança de país. A dificuldade em se despedir aparece em “Eu te confesso, não quero dizer adeus”, mostrando que a decisão, embora necessária, é dolorosa e cheia de emoção.

A canção também aborda o impacto emocional da separação, tanto para quem parte quanto para quem fica. A frase “Alguém me explica, por favor, quem foi que me roubou o amor e não voltou?” funciona como uma metáfora para a perda do vínculo com a banda, os fãs e a rotina construída ao longo dos anos. Já o trecho “O empobrecer de cada despedida / É o que me torna de fato / Um arquiteto de ruínas” sugere que cada adeus deixa marcas profundas, tornando o processo de partir algo difícil, mas inevitável. Assim, "A Última Canção" é um pedido sincero de compreensão e um retrato honesto do peso emocional envolvido em recomeços e despedidas.