
Sete Estrelas
Guinga
Contradições e autoconhecimento em "Sete Estrelas" de Guinga
"Sete Estrelas", de Guinga com letra de Aldir Blanc, explora as contradições humanas ao transformar cenas do cotidiano em imagens poéticas. Um exemplo marcante é a descrição da varejeira comendo lixo "feito creme chantili", que mostra como até elementos considerados "baixos" podem revelar beleza e mistério. A letra reflete sobre a dualidade entre virtude e pecado, verdade e mentira, como nos versos "cada virtude minha é um pecado / cada mentira minha é verdadeira". Isso sugere que as fronteiras entre o bem e o mal são tênues e coexistem em cada pessoa.
A solidão é apresentada de forma positiva, como em "com a solitude eu ando acompanhado" e "a solitude eu quis por companheira". Aqui, a solidão se torna fonte de autoconhecimento e inspiração, em vez de ser vista apenas como algo negativo. A menção às "sete estrelas" pode ser uma referência às Plêiades, tradicionalmente associadas a proteção e orientação. No contexto da música, elas funcionam como símbolo de guia e inspiração artística, especialmente ligadas ao violão, instrumento central para Guinga. No final, a canção sugere que o verdadeiro sofrimento está em "desviver", ou seja, em não se permitir sentir e viver plenamente, aceitando as imperfeições e mistérios da existência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Guinga e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: