
Meu Pai
Guinga
Memória e saudade no retrato afetivo de “Meu Pai”
Em “Meu Pai”, Guinga transforma referências a bairros e pontos específicos do Rio de Janeiro, como Inhaúma, Jacarepaguá, Igreja de São Roque e a esquina da Baronesa, em um verdadeiro mapa afetivo de sua infância. Cada local citado na música carrega lembranças do pai e da formação do próprio artista. O verso “Habitará meu pai a encruza?” destaca a encruzilhada na Vila Valqueire, um lugar que Guinga ainda frequenta para se reconectar com as memórias paternas. Assim, o espaço urbano se torna símbolo de saudade e de busca por pertencimento.
A letra alterna cenas do cotidiano com reflexões sobre a existência. Em “Soldado raso voluntário / Tem que sofrer”, Guinga sugere as dificuldades enfrentadas pelo pai, ao mesmo tempo em que revela admiração e empatia. O tom nostálgico aparece na pergunta “Onde é que anda você agora?”, expressando a ausência e a saudade. Já o verso “Ainda não existia eu” amplia a memória para um tempo anterior ao nascimento do compositor, mostrando como as lembranças vão além da experiência direta. No final, a imagem do pai “vagando na redondeza” indica que, mesmo ausente fisicamente, ele permanece presente nos lugares, nas lembranças e na identidade do filho. A canção se torna, assim, um retrato sensível da ligação entre memória, espaço e afeto.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Guinga e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: