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Senhor das manhãs de maio

Gujo Teixeira

Letra

    Meu galpão de alma tranqüila
    ressuscita todo dia
    Cada vez que o sol destapa
    sua silhueta sombria
    e desenha cinamomos
    na minha querência vazia

    Senhor das manhãs de maio
    ceva este mate pra mim
    que eu venho a tempos de lua
    minguando sonhos assim:
    Os que eu posso, sonho aos poucos
    os que eu não posso, dou fim

    Silencio quando posso
    Quando quero sou estrada
    diviso as coisas do tempo
    bem antes da madrugada.
    Numa prece que bem me lembro
    refaço minhas orações:
    "Pai nosso que estais no céu
    precisai vir aos galpões"

    No descaso dos galpões
    solito quando me vejo
    é que se achega a saudade
    com seus olhos de desejo
    Pondo estrelas madrugueiras
    neste céu de picumã
    parecendo que se adentra
    pra contemplar minha manhã

    Meus sonhos domei pra lida
    pra minha rédea, ao meu gosto
    pras dores da minha alma
    se ela cruzar esse agosto
    Por favor Senhor dos mates
    não deixe a manhã tão triste
    mateia junto comigo
    que eu sei que tu ainda existe


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