Flashback

Memórias e reencontros marcantes em “Flashback” de Gustavo Mioto

Em “Flashback”, Gustavo Mioto aborda como certos relacionamentos deixam marcas profundas que resistem ao tempo e à lógica, tornando difícil seguir em frente sem reviver sentimentos antigos. O termo "flashback" na música vai além de uma simples lembrança repentina; ele representa o retorno involuntário das emoções e da conexão física quando ex-amantes se reencontram. Isso fica claro em versos como “Bastou só um toque pra gente lembrar / Que marcas de amor não se pode apagar”, mostrando que, mesmo após tentativas de esquecimento, um simples contato é suficiente para reacender tudo o que foi vivido. A música reforça a ideia de que algumas conexões são inevitáveis e fogem do controle racional.

A letra utiliza expressões diretas e cotidianas, como “Eu tento não lembrar, mas lembro” e “É coisa de pele”, para transmitir sentimentos comuns a quem já tentou superar um amor, mas se vê preso às lembranças e à atração. O refrão “Sempre nós dois rola um flash back / Não era o certo mas sempre acontece / Quem vai nos julgar / Não sabe o que é amar” destaca o conflito entre o que seria o correto e o desejo de reviver o passado, além de desafiar o julgamento dos outros ao afirmar que só quem já amou entende essa situação. Assim, Gustavo Mioto transforma uma experiência comum em algo fácil de se identificar, mostrando que o amor, mesmo quando não é o mais certo, pode ser irresistível e deixar cicatrizes que o tempo não apaga.