
Surtar Faz Parte do Processo
Gyylo
Realidade urbana e saúde mental em “Surtar Faz Parte do Processo”
Em “Surtar Faz Parte do Processo”, Gyylo adota uma postura crítica diante do otimismo superficial, como fica claro no verso “Feliz ano novo é o caralho rapá”. Essa recusa em aceitar promessas vazias reflete a experiência de quem vive à margem da sociedade e não percebe mudanças reais com a chegada de um novo ano. O artista expõe a repetição dos problemas sociais, especialmente a violência policial, ao afirmar: “Os cana mataram no ano passado e vão matar esse ano também”. Esse olhar direto e desiludido é reforçado pela linguagem crua e pela menção às cicatrizes emocionais e sociais, como em “Cicatrizes marcam histórias e recomeços”, mostrando que o sofrimento faz parte do processo de crescimento e resistência.
A música também trata da saúde mental de forma honesta, reconhecendo que “Surtar faz parte do processo” e que até mesmo retrocessos podem ser etapas do avanço pessoal. Essa mensagem central normaliza as crises emocionais e destaca que não há vergonha em admitir fragilidades. O apoio entre amigos aparece em “Liga pra mim se tiver na bad, tá?”, ressaltando a importância da solidariedade diante das dificuldades. Referências a bares, esquinas e ressacas ilustram tanto as fugas quanto as consequências emocionais do cotidiano. Metáforas como “me afogando em frases de efeito / sem efeito” expressam o vazio diante de consolos superficiais. Ao final, Gyylo valoriza as pequenas conquistas e a força coletiva para seguir em frente, mesmo em meio ao caos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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