Control

Conflito interno e vulnerabilidade em “Control” de Halsey

Em “Control”, Halsey explora de forma direta a luta contra doenças mentais, usando imagens fortes para mostrar o conflito entre corpo e mente. Versos como “I’m bigger than my body” (“Sou maior que meu corpo”) e “I’m meaner than my demons” (“Sou mais cruel que meus demônios”) revelam a sensação de estar desconectada de si mesma e de enfrentar forças internas difíceis de controlar. As “sombras e monstros” citados na letra representam os demônios internos da artista, enquanto a atmosfera sombria reforça sentimentos de isolamento e medo. Trechos como “I sat alone in bed till the morning” (“Fiquei sentada sozinha na cama até de manhã”) e “I turned all the mirrors around” (“Virei todos os espelhos para o outro lado”) mostram o impacto da ansiedade e da sensação de não pertencer ao próprio corpo.

O refrão, com “all the kids cried out / Please, stop, you’re scaring me” (“todas as crianças gritaram / Por favor, pare, você está me assustando”), destaca como o estado mental de Halsey afeta quem está ao redor e evidencia a dificuldade de controlar essa energia. A frase “Goddamn right, you should be scared of me / Who is in control?” (“Isso mesmo, você deveria ter medo de mim / Quem está no controle?”) sugere uma perda de domínio sobre si mesma, ao mesmo tempo em que desafia o ouvinte a reconhecer a gravidade da situação. Ao mencionar “vilões” que vivem em sua cabeça e cama, Halsey mostra como externaliza seus conflitos internos através da arte, buscando compreensão e apoio. “Control” é, assim, um retrato honesto da complexidade das doenças mentais e da busca constante por aceitação e controle.