
Pátio do Posto
Heitor Costa
Culpa e desejo em "Pátio do Posto" de Heitor Costa
"Pátio do Posto", de Heitor Costa, aborda de forma direta o desconforto e a tensão de um relacionamento extraconjugal. A música utiliza cenários cotidianos, como o quarto de motel e o posto de gasolina, para ilustrar sentimentos intensos de culpa, ciúme e resignação. Um dos momentos marcantes da letra é quando o narrador observa a amante se preparando para voltar ao parceiro oficial: “confere no espelho, olha pro pescoço, vê se não tem nenhum roxo”. Esse cuidado em esconder os sinais do encontro mostra a clandestinidade e o peso emocional da situação.
O refrão destaca o conflito do narrador: “Eu tô no pátio do posto, louco, louco, louco / Ela voltou pro outro / Coração aqui no puro ódio, eu fingindo costume”. Ele sente raiva e frustração, mas precisa disfarçar, pois entende que não tem direito ao ciúme. A frase “Mas transar com alguém de outro alguém não pode ter ciúme” deixa clara essa contradição, mostrando que, apesar do envolvimento, existe uma barreira moral e social que impede cobranças. Heitor Costa retrata situações comuns do universo do arrocha, onde amores proibidos e despedidas rápidas são temas recorrentes. Assim, a música se conecta com quem já viveu ou presenciou histórias parecidas, tornando o drama do "pátio do posto" próximo e real para muitos ouvintes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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