
Bachianas Brasileiras No. 5 - Ária (Cantilena)
Heitor Villa-Lobos
Natureza e saudade em "Bachianas Brasileiras No. 5 - Ária (Cantilena)"
Em "Bachianas Brasileiras No. 5 - Ária (Cantilena)", Heitor Villa-Lobos une a tradição da música clássica europeia à sensibilidade brasileira, homenageando Johann Sebastian Bach enquanto exalta a natureza e a cultura do Brasil. A letra, escrita por Ruth Valadares Corrêa, traz imagens como “uma nuvem rósea lenta e transparente” e a ascensão da lua, criando um clima de contemplação e serenidade. Essas escolhas reforçam a conexão com as paisagens brasileiras e transmitem um sentimento de introspecção, típico da obra de Villa-Lobos.
A lua, chamada de “meiga donzela”, é personificada e representa um momento de transformação e expectativa, como se a noite se preparasse para algo especial. O trecho “Suave a luz da Lua desperta agora / A cruel saudade que ri e chora” destaca a saudade, sentimento central na cultura brasileira, que mistura alegria e tristeza, presença e ausência. O silêncio dos pássaros e o reflexo do mar intensificam a sensação de tempo suspenso, como se a natureza parasse para admirar o momento. Assim, música e letra se complementam, criando uma experiência sensorial e emocional que vai além da simples descrição da paisagem, convidando o ouvinte a mergulhar em contemplação e nostalgia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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