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Contes

Hiverna

Letra

Contos

Contes

Do Augusto sentado na montanha,De l'Auguste sis sur la montagne,
A sombria história começa.Le sombre récit est entamé.
De sua garganta aberta,De sa gorge déployée,
O sonoro se transforma em tremor,Le sonore se fait tremblement,
O conto fez prisioneiros.Le conte a fait des prisonniers.

As chamas giramLes flammes tournoient
Criando a sombra e suas criaturas,Créant l'ombre et ses créatures,
O folclore de outrora ou de nuncaLe folklore de jadis ou de jamais
Brilha mais uma vez.Resplendit une fois encore.

Enquanto o sonhoAlors que le songe
Devora e se farta de almas,Dévore et se gave d'âmes,
Se chocam as tristes palavrasSe heurtent les tristes paroles
Que desenham silenciosamenteQui dessinent silencieusement
O Fim.La Fin.

O sonoro se transformou em tremor.Le sonore se fit tremblement.

Olhos opacos e vozes vaziasYeux ternes et voix vides
Se veem desprovidasSe voient décharnés
Em um torrente de embriaguezEn un torrent d'ivresse
Louca e salvadora.Folle et salvatrice.

Tanta força em umTant de puissance en un
Patrimônio perpetuado pela imaginação.Patrimoine perpétré par l'imaginaire.
As chamas giramLes flammes tournoient
Criando a sombra e suas criaturas,Créant l'ombre et ses créatures,
O folclore de outrora ou de nuncaLe folklore de jadis ou de jamais
Brilha mais uma vez.Resplendit une fois encore.


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