Tavinho
Humberto Barbosa
Hoje passou mais um dia, de ti ninguém lembra mais
Seguiu no tempo com o vento, montado no seu cavalo
Com o olho na mira da noite, do além vida
Preso no cansaço
Do sangue dos inocentes
Pelo pão acaba-se assim, sei não foste o primeiro
Que rolou neste chão
Estrangulando o sorriso
Na claridade da noite, na ponta do esporão
Quantos sonhos no ar se deixou
Que marcados na lama, a girar
Sedentos de calor
Pelo avesso, contemplando o arrebol dos enganos
Que em passados anos, ê, ô
Lá, laiá, laiá, ê, ô
Lá, laiá, laiá, ê, ô
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