Bem a Fim

A Jornada de Autoconhecimento em 'Bem a Fim'

A música 'Bem a Fim' de Humberto Gessinger é uma reflexão poética sobre a vida, suas incertezas e a busca por respostas. A letra começa com a metáfora de 'zerar a vida na viola', sugerindo um recomeço ou uma nova perspectiva através da música. A expressão 'violando a escuridão' pode ser interpretada como a tentativa de trazer luz e clareza para momentos difíceis ou confusos. A frase 'antes tarde do que nunca' reforça a ideia de que nunca é tarde para buscar o que realmente importa, mesmo que a vida seja breve.

A canção também aborda a importância do silêncio e da espera. 'De repente, silencia a mais bela sinfonia' pode ser visto como um momento de introspecção, onde o silêncio se torna tão significativo quanto a música. A referência ao 'repente nordestino' e à 'trova no galpão' conecta a música a tradições culturais brasileiras, enquanto o 'trovão de fake news' traz uma crítica contemporânea à desinformação e ao caos midiático. A repetição de 'tudo espera se eu espero' sugere que a paciência e a espera são essenciais para encontrar as respostas que buscamos.

A menção à 'highway to hell' que 'faz a curva e vai pro céu' é uma metáfora poderosa que indica a possibilidade de transformação e redenção. Mesmo em momentos de escuridão ('no escuro deste quarto') ou sob pressão ('sob um sol escaldante'), a música sugere que há sempre uma chance de encontrar paz e clareza. A repetição do refrão, onde alguém do outro lado diz 'tudo bem', traz uma sensação de conforto e esperança, indicando que, apesar das dificuldades, há sempre uma luz no fim do túnel e alguém disposto a oferecer apoio.