
Toxina
Humberto Gessinger
A crítica à cultura digital em "Toxina" de Humberto Gessinger
Em "Toxina", Humberto Gessinger faz uma crítica direta ao comportamento tóxico nas redes sociais, usando ironia para retratar o chamado "tiozão tóxico". Esse personagem é apresentado como alguém que busca polêmicas e conflitos, tornando-se, nas palavras do artista, um "esteta da treta". A expressão destaca quem transforma a criação de discórdias em uma espécie de arte, alimentando algoritmos que priorizam conteúdos polêmicos para gerar engajamento e lucro. Termos como "tenso, tenso" e "ranço, ranço" reforçam o ambiente de hostilidade e desgaste emocional típico das redes sociais.
Gessinger também faz referência à frase de Descartes, adaptando-a para "eu penso, logo evito o tiroteio". Com isso, ele sugere que a racionalidade pode ser uma forma de se proteger do caos digital, evitando discussões improdutivas. A letra traz ainda uma dimensão pessoal, quando o artista menciona estar "agarrado nos últimos centavos do passado" e "apavorado com o tic tac acelerado". Esses versos refletem tanto a resistência de alguns grupos às mudanças quanto as críticas que o próprio Gessinger já enfrentou ao longo da carreira. Assim, "Toxina" vai além de uma simples crítica à cultura do ódio online, propondo uma reflexão sobre a necessidade de distanciamento e consciência diante desse ciclo tóxico.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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