
Só Deus (part. Turma do Pagode)
Hungria
Superação e identidade periférica em “Só Deus (part. Turma do Pagode)”
Em “Só Deus (part. Turma do Pagode)”, Hungria retrata com clareza a realidade da periferia, destacando o orgulho das origens e as marcas profundas das lutas enfrentadas. Ao mencionar a tatuagem no pescoço “de cor vermelha pra representar o sangue que foi pra chegar aqui”, o artista evidencia tanto o pertencimento quanto as perdas vividas por quem cresce em comunidades marginalizadas. O verso “Entre mortos e feridos, já perdi amigos, ganhei inimigos” expõe a violência constante nesses ambientes, enquanto a crítica ao hospital da quebrada, “onde o pobre chega vivo e morre na recepção”, denuncia o descaso social e a desigualdade no acesso à saúde.
A música também aborda o racismo estrutural, como em “Botaram na cabeça de 3 pretos que nóis já nasceu suspeito”, mostrando o preconceito enfrentado diariamente. Hungria desafia esses estigmas ao afirmar “Fiz meu corre com respeito e mudei pra rua dos boy”, indicando que é possível superar barreiras e conquistar novos espaços. O refrão “Só Deus pra me explicar, me escolheu por que” revela um questionamento existencial e atribui à fé a força para seguir em frente. A valorização da comunidade aparece em versos como “Pelo orgulho da nossa ladeira e a bandeira do gueto aê”, celebrando a identidade coletiva e as pequenas vitórias. A participação da Turma do Pagode reforça a mensagem de união e esperança, misturando ritmos para exaltar a força que nasce do cotidiano da periferia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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