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Paixão de Peão / Que Pescar Que Nada

Ícaro e Gilmar

Vida de peão em “Paixão de Peão / Que Pescar Que Nada”

A faixa junta duas histórias para mostrar como o peão enxerga o mundo: cavalo bom é parceiro raro; amor novo, ele arruma outro. Em “Paixão de Peão”, a virada emocional é direta: “Tô feliz vivendo assim / tristeza eu joguei no chão”. As imagens do campo — “cortei de espora”, “campeão” — viram linguagem de superação. O verso “Cavalo bom é difícil / mulher bonita é mais fácil” expõe a escala de valores: o cavalo, companheiro de lida, é tesouro; romance, ele substitui. O refrão “Paixão de peão é boi, de violeiro é viola” afirma identidade e ofício. Há ainda a metáfora da “fruta”: começa sugestiva — “aquela fruta gostosa que a gente ama” — e depois fica explícita — “que dá na cama” —, jogo de picardia típico do sertanejo.

Quando entra “Que Pescar Que Nada”, o coração dá lugar à boemia. O sujeito “põe o burro na sombra”, acerta as contas, enche o tanque e junta a traia de pesca só de fachada. Diz à “patroa” que é viagem comportada, mas entrega o plano no refrão: “Que pescar que nada / vou beijar na boca”, com a fanfarronice de “vai ter sete pra cada homem”. Essa malandragem bem-humorada combina com o clima do lançamento ao vivo no álbum Cê Tá Doido (São José do Rio Preto), juntando Panda, Humberto & Ronaldo e Ícaro e Gilmar. A mistura de imagens da roça, humor de boteco e refrões grudados explica por que ressoa: cura a ressaca amorosa com parceria, música alta e a velha desculpa da pescaria.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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