
Ponto Maria Navalha - Eu Não Vivo Com Homem
Ikaro Ogãn
Força e resistência feminina em "Ponto Maria Navalha - Eu Não Vivo Com Homem"
Em "Ponto Maria Navalha - Eu Não Vivo Com Homem", Ikaro Ogãn narra a trajetória de uma mulher que, após sofrer violência doméstica e privação, transforma sua dor em força. A personagem adota o nome "Maria Navalha" após matar o agressor, usando a mesma navalha que a feria. Esse nome carrega um significado simbólico: a navalha representa tanto o instrumento de opressão quanto o de libertação. No contexto das religiões afro-brasileiras, Maria Navalha é associada à Pombagira, entidade que simboliza força feminina, sensualidade e justiça, conectando a história pessoal da letra a um arquétipo espiritual de resistência.
A música trata de temas como violência doméstica, traição e superação, evidenciados em versos como “Além de passar fome, eu apanhava todo dia” e “Ele passava uma navalha na maçã do meu rosto”. A reação da personagem, ao matar o agressor, representa a inversão de poder e a busca por justiça diante da impunidade. Ao afirmar “Não tenho medo da morte e aquele homem eu matei”, a canção expressa coragem, desespero e libertação. O ponto também funciona como uma homenagem à força das entidades femininas das religiões afro-brasileiras, mostrando que, mesmo diante do sofrimento extremo, é possível encontrar poder e reconstrução pessoal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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