Make Love

Liberdade e diversão em “Make Love” de Inês Brasil

A música “Make Love” de Inês Brasil se destaca pela abordagem direta e bem-humorada da sexualidade, sem tabus ou rodeios. O refrão repetitivo — “Make, make, make love / É muito melhor, demorou” — enfatiza que o prazer e o afeto são preferíveis a conflitos, como fica claro no verso “Mas se for pra fazer guerra / Não me chama que eu não vou”. Essa postura pacifista e hedonista, combinada ao tom descontraído, reflete a personalidade irreverente de Inês, conhecida por sua espontaneidade e autenticidade nas redes sociais.

A letra traz expressões populares e gírias do funk, como “me sapeca”, “me aperta”, “me agarra” e “me linguar”, criando um clima de brincadeira e sedução. O duplo sentido aparece de forma explícita, especialmente em “Se você não me linguar / Hoje eu não vou te dar”, onde a artista faz referência ao sexo oral de maneira divertida e sem pudores. O trecho “Só no trenzinho do amor” sugere entrega ao prazer coletivo e diversão, reforçando o espírito festivo da canção. A mistura de música eletrônica e funk contribui para o clima dançante e sensual, e a música ganhou versões de artistas como Wanessa Camargo e Karol Conká, mostrando seu alcance e apelo pop.

No fim, “Make Love” se consolida como um manifesto de liberdade sexual e alegria, sem espaço para julgamentos ou repressão. Frases como “Não tem terror, não tem caô” reforçam a ideia de que o momento é de prazer, diversão e autenticidade, alinhado à trajetória de Inês Brasil como ícone da internet e da cultura pop brasileira.