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Paineira Velha

Inezita Barroso

Paineira velha abandonada
Lá na estrada do meu sertão
Tens uma história do meu passado
Que está guardado no coração

Te conheci, eras pequena
Em meio ao mato onde nasceu
Todas as tardes eu te regava
E assim depressa você cresceu

Paineira velha, na tua sombra
Com meu amado fui tão feliz
Colhendo as flores que você dava
Mas o destino assim não quis

E numa tarde você murchou
E os passarinhos emudeceram
Pois no seu tronco só encontrei
O nome dele que eu gravei

Paineira velha, daquele tempo
Já se passaram muitos janeiros
Ainda é boa a tua sombra
Hoje é pousada dos boiadeiros

Já não existe mais o terreiro
O meu ranchinho cipó cobriu
E a tua casca cresceu de novo
E o nome dele também sumiu

Paineira velha, fiel amiga
Nosso destino é sempre igual
Se estou contente você floresce
Quando eu padeço tuas flores caem

Nascemos juntas, paineira velha
Vamos morrer nessa união
Dos vossos galhos quero uma cruz
De tua madeira quero um caixão

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