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exibições de letras 24

Quando fechei a boiada, a noite ainda mostrava um resto de escuridão
As juntas de boi treladas e o Sol lá na invernada iniciava o clarão
Na guia preto e malhado, rochedo no cabeçalho ao lado do riachão
Cabaça cheia com água e a matula preparada na trempe lá do fogão
Arroz, feijão e quiabo, carne seca, ovo estalado, tudo num só caldeirão
E pra merenda dois nacos, pra gente aguentar o taco, rapadura e requeijão

Desci na cava da serra, peguei a estrada que leva com sentido ao grotão
Eu tenho roça plantada naquela encosta da mata, dezoito litros de chão
Não é de grande tamanho, mas sempre nela eu apanho uma grande produção
Segunda-feira passada iniciei a quebrada com o meu filho varão
Moleque que já tá feito, nós dois deitando de eito canas do milho no chão
No dia de sexta-feira nós ajuntamos as bandeiras em montes de oitenta mãos

Subí no alto da esteira, soquei no centro e na beira até não caber mais não
Com manhas de candeeiro eu amarrei os fueiros pra suportar a pressão
Então passei no chumaço o óleo que eu mesmo faço, mamona e pó de carvão
Essa mistura que eu passo que faz o eixo de fato cantar melhor no cocão
Lá na subida da serra vou ter que calçar com pedras as rodas do carretão
Pra aliviar a boiada eu vou fazendo paradas sem nunca usar ferrão
O Sol está bem baixinho a gente pega o caminho seguindo pro meu rincão!

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