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Milonga Para Constâncio Soledad

Ivo Fraga

Constâncio chegou ao rancho
E a casa estava vazia
Não de móveis, não de coisas
Mas algo de mais valia

Chamou por ela três vezes
Foi ao pátio, foi à sala
No quarto, achou a resposta
Da pergunta que não cala

(Não cala e não dorme nunca)
Dizem que sempre o abandono
No travesseiro das dores
Espanta pra longe o sono

Constâncio, anos depois
Ainda lambe as feridas
(E diz quem bem o conhece
– Perdeu a fome da vida)

Constâncio não sente fome
Mas a dor sempre põe mesa
Nele, há um pêndulo que oscila
Entre a raiva e a tristeza

Magro de alma e de corpo
(Barco sem água e sem cais)
Na fronte, encravado e tenso
Um riso de nunca mais

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Composição: Jaime Vaz Brasil / Ricardo Freire. Essa informação está errada? Nos avise.

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