
Gueto
IZA
Orgulho e resistência periférica em "Gueto" de IZA
"Gueto", de IZA, transforma o cotidiano do subúrbio carioca em símbolos de orgulho e resistência, indo além de uma simples celebração das origens. A artista destaca a importância da ocupação de espaços por pessoas negras, especialmente mulheres pretas retintas, como ela mesma ressaltou em entrevistas. Ao repetir versos como “Ela é cria lá do gueto, gueto” e citar diretamente o bairro de Olaria, IZA reforça sua ligação pessoal com o subúrbio e valoriza a vivência periférica, mostrando que o sucesso não precisa significar o afastamento das raízes.
A letra mistura cenas do dia a dia do gueto — “fecha a rua”, “vai ter samba”, “joga bola” — com conquistas profissionais, como “grife no meu camarim” e “mais um contrato pra mim”. Essa combinação mostra que a ascensão de IZA não é sobre ostentação, mas sobre ocupar espaços antes inacessíveis, como ela mesma afirmou: “Não é sobre ostentação, é sobre ocupação”. O refrão “ninguém cala a voz do gueto” reforça a resistência e a afirmação de identidade. A energia positiva e a linguagem descontraída da música transmitem autoestima coletiva, mostrando o gueto como fonte de cultura, alegria e potência. Metáforas como “debaixo da sua trança tem história pra contar” indicam que cada detalhe da identidade carrega histórias de luta e superação, tornando a canção um hino de pertencimento e empoderamento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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