Golondrinas

Andorinhas

Golondrinas

Ao sair do MetropolAl salir del Metropol
Fomos pra um barIbamos a un bar
Pra falar como adultosPara hablar como mayores
Sobre o futuroDel futuro

Era um papo tranquilo, sem pressaEra un tema manso,sin apuros
E o futuro, imenso, pra se apressarY el futuro, enorme, a que apurar
Pra se apressar?A que apurar?

Ali, felizes, nos deixávamos ficarAlli,dichosos, nos dejabamos estar
Tudo era claro, fácil, seguroTodo era diáfano fácil,seguro
Quando em seu universoCuando en su universo
Poético e puro, chegava o garçomPoético y puro, llegaba el mozo
O que vão tomar?Que van a tomar?
E o que vão tomar?Y que van a tomar?

Então olhávamos de ladoEntonces lo mirábamos de medio lado
Com o desprezo dos sonhadoresCon el desdén de los soñadores
E com o "eu, um chá", mal sussurradoY con el "yo, un té", apenas murmurado
Ela voltava a pendurar cortinas coloridasElla volvía a colgar cortinas de colores
E na parede de um pátio sombreadoY en la pared de un patio sombreado

Andorinhas de gesso e outras belezurasGolondrinas de yeso y otros primores
Andorinhas de gesso e outras belezurasGolondrinas de yeso y otros primores
Andorinhas de gesso e outras belezurasGolondrinas de yeso y otros primores

Ao sair do Metropol, fomos pra um barAl salir del Metropol, ibamos a un bar
Ali felizes nos deixávamos ficarAlli dichosos nos dejabamos estar
Tudo era claro, fácil, seguroTodo era diáfano, fácil, seguro
Quando em seu universoCuando en su universo
Poético e puro, chegava o garçomPoético y puro, llegaba el mozo
O que vão tomar?Que van a tomar?