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Destino de Um Carro de Bois

Jaime Teodoro

Eram quatro juntas de bois, todos por nome chamados,
um carro com esteira e fueiros, um cocão, nos eixos cantava,
pois os bois espichavam os cambões, sob as cangas ficavam suados.
como o papai que era o carreiro, era eu o seu candieiro, que na frente dos bois guiava.
(Refrão)
Destino de um carro, um carro de bois, cumpriu sua jornada, cortando estradas e parou depois.

Com pueira, cansaço e suor, em trindade, a gente chegava.
pro Santuário do Divino, corria, fé no pai eterno eu sentia.
Antes de anoitecer, acampavamos, com Papai e outros que chegavam.
E amanheciamos, com alegria, pro desfile de Carros do dia.

(Refrão)
Destino de um carro, um carro....

Logo a Festa ia acabando, como outras, deixando saudades.
Morei no Sítio, até os nove anos, logo vim estudar em trindade.
Aí o tempo passou como um vento, Carro de Boi, deu lugar ao Trator.
Nosso carro apodreceu no relento, só suas rodas salvei por Amor.
Mas o destino dos Bois, foi mais triste, acabaram numa Charqueada.
E o resto dessa Estória, só saudades, com ou sem glórias, se resumiu, nessas toadas:

Destino de um carro, um carro de bois, cumpriu sua jornada cortando estradas e parou depois.
Destino de um carro, um carro de bois, deixou marcas no chão, num passado bão, que já se foi.
Deixou marcas no chão, num passado bão, que já se foi.....
bis.....

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