Cronos
Jalu Maranhão
Cronos que devora seus filhos
Gera pra comer aquilo que gerou
Eu não matei meu pai
Nem devorei meus filhos
Não vou subir ao trono dos deuses do Olimpo
Mas sou homem de paciência
E agradeço ao tempo o que ele não me deu
Não me revolto mais
Eu sou ele e sou eu
O caminho certo é azul
Onde ele vai dar eu não sei
Só sei que o meu destino é estar disposto assim
A seguir, a seguir
O caminho certo é azul
Onde ele vai dar eu não sei
Só sei que o meu destino é estar disposto assim
Há pedras na estrada
Postas por lobos no acostamento
Querem me devorar
Mas trago a fé é a espada que herdei
A força e a coragem que eu conquistei
Sem precisar matar meu pai
Nem devorar meus filhos
Sem precisar matar meu pai
Nem devorar meus filhos
Sem precisar matar meu pai
Nem devorar meus filhos
Não precisei matar meu pai
Nem devorei meus filhos
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