
78 Rotações
Jards Macalé
Reflexão sobre o tempo e a memória em “78 Rotações”
Em “78 Rotações”, Jards Macalé utiliza o antigo formato de discos de vinil como metáfora para abordar o tempo e o ritmo da vida. O título faz referência aos discos de 78 rotações por minuto, populares em uma época em que tudo parecia acontecer de forma mais lenta e contemplativa. Versos como “grave um disco devagar” e “um long-play devagar quase parando” reforçam a ideia de desaceleração, sugerindo que momentos importantes, como gravar um nome, viver um dia longo ou cultivar um amor duradouro, devem ser vividos sem pressa, para que possam ser plenamente sentidos e guardados na memória.
A música também explora a tensão entre aparência e sentimento, como no contraste entre “mãos frias” e “coração queimando”. Isso mostra que, mesmo em um ritmo calmo, existe uma paixão intensa por dentro. A menção a “78 por segundo rotações” brinca com a velocidade técnica dos discos, mas, de forma irônica, propõe o oposto: um convite para desacelerar, valorizar o presente e agir com o coração. “78 Rotações” se mantém atual ao refletir sobre a importância de viver com autenticidade e intensidade, tema que continua relevante e inspira novas interpretações, como as feitas por Criolo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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