
Acertei no Milhar
Jards Macalé
Sátira social e sonhos em "Acertei no Milhar" de Jards Macalé
Em "Acertei no Milhar", Jards Macalé faz uma crítica bem-humorada ao desejo de ascensão social e à ilusão do enriquecimento repentino. A letra explora o sonho de ganhar na loteria como um caminho fácil para uma vida de luxo, com o protagonista planejando abandonar o trabalho, doar roupas velhas e até quebrar a mobília antiga. Ele imagina transformar Etelvina em "Madame Pompadour", referência à amante do rei francês Luís XV, símbolo de luxo e influência, e adotar um nome estrangeiro e sofisticado, "Macerlewski Moringueira Di Viscondi", ironizando o desejo de parecer nobre, típico das aspirações de mobilidade social no Brasil urbano do século XX.
A música utiliza o samba de breque, com suas paradas e falas engraçadas, para reforçar o tom cômico da narrativa. O protagonista sonha alto: quer morar no Palace Hotel, comprar um avião azul para viajar pela América do Sul e colocar os filhos em colégio interno, mostrando tanto o desejo de liberdade quanto a vontade de se livrar de responsabilidades. No entanto, a fantasia é interrompida quando Etelvina o chama de volta à realidade, lembrando que está na hora do trabalho. O verso final, "Foi um sonho minha gente", deixa clara a crítica à ideia de que o dinheiro pode resolver todos os problemas, satirizando o escapismo e as expectativas exageradas de ascensão social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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