Obstáculos

Resiliência e cautela diante da vida em “Obstáculos”

Em “Obstáculos”, Jards Macalé retrata de forma direta as dificuldades do cotidiano, usando imagens como “vidros e cascalhos” e “espinhos e vergalhos” para transformar elementos do ambiente em símbolos concretos dos desafios enfrentados. Essas escolhas reforçam a ideia de que os obstáculos fazem parte da vida e exigem atenção constante. A repetição de frases como “vou levando a vida assim” e “tenho mesmo é que seguir” mostra a persistência necessária para continuar, mesmo diante das adversidades.

O trecho “Não piso com força o piso / Piso sempre devagar” evidencia a cautela como estratégia essencial para lidar com os problemas, sugerindo que agir com pressa ou descuido pode trazer consequências sérias, como em “num precipício posso terminar”. O pedido por “cuidado, para que eu possa continuar” reforça a importância de uma postura atenta para sobreviver e avançar. Assim, a música se apresenta como um retrato honesto da luta diária, destacando a inevitabilidade dos desafios e a necessidade de enfrentá-los com paciência e cuidado.