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The Remedy (Won't Worry)

Jason Mraz

“The Remedy (Won't Worry)” entre doença, medo e leveza

Apesar do refrão ensolarado, “The Remedy (Won't Worry)” nasce de uma notícia devastadora: o diagnóstico de câncer do amigo de Jason Mraz, Charlie Mingroni. Isso explica versos como “We will cure this dirty old disease” (nós vamos curar essa doença velha e suja) e o mantra “If you’ve gots the poison, I’ve gots the remedy” (se você tem o veneno, eu tenho o remédio), que tratam de doença e cura com leveza para transformar medo em atitude. O “remédio” é a experiência — viver o agora sem paranoia — apoiado em trocadilhos conscientes: “the comedy is that it’s serious” (a comédia é que é sério) e “a strange enough new play on words” (um novo jogo de palavras estranho o bastante). As imagens de “fireworks” (fogos de artifício) e “born on the fourth of July” (nascido em 4 de julho) misturam celebração e dor, enquanto “something on the surface, it stings” (algo na superfície, isso arde) reconhece o choque do diagnóstico.

A “tragédia” não é só a doença, mas “how you’re gonna spend the rest of your nights with the light on” (como você vai passar o resto das suas noites com a luz acesa) — a vigília ansiosa — que ele inverte com “shine the light on all of your friends” (ilumine todos os seus amigos), trocando preocupação por rede de apoio. O refrão “I won’t worry my life away” (não vou desperdiçar a vida me preocupando) vira decisão prática, reforçada por “You can turn off the Sun, but I’m still gonna shine” (você pode apagar o sol, mas eu ainda vou brilhar).

Mraz também mira a ansiedade coletiva do início dos anos 2000: “two men talking on the radio... next big attack” (dois homens falando no rádio... próximo grande ataque) e “crossfire” (fogo cruzado) apontam o pânico midiático. O sombrio “minty fresh death breath” (hálito de morte com menta) ironiza a publicidade que perfuma o medo, e “dangerous liaison” (ligação perigosa) define esse relacionamento tóxico do qual ele se afasta. A coautoria com The Matrix empacota essa filosofia em pop brilhante, e o clipe de Dean Karr — com um carro cheio de galos — encena a cura pela leveza: dançar com o problema até ele perder o fôlego.

Composição: Graham Edwards / Jason Mraz / Lauren Christy / Scott Spock. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Enviada por Frederico. Legendado por Maria. Revisões por 4 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.



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