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Hallelujah

Jeff Buckley

A dualidade do sagrado em “Hallelujah” de Jeff Buckley

Na versão de Jeff Buckley para “Hallelujah”, a escolha por uma interpretação minimalista e emotiva destaca a dualidade central da canção: o louvor que nasce tanto da plenitude quanto da dor. Leonard Cohen, autor original, explicou que o "hallelujah" da música representa um louvor que inclui momentos perfeitos e também os quebrados. Buckley, com sua voz delicada e melancólica, reforça essa ambiguidade, tornando cada repetição do refrão carregada de resignação e beleza.

A letra mistura referências bíblicas, como o “acorde secreto que Davi tocou” e a história de Sansão e Dalila (“ela cortou seu cabelo”), com experiências pessoais de amor, perda e vulnerabilidade. O verso “love is not a victory march, it’s a cold and it’s a broken hallelujah” (o amor não é uma marcha vitoriosa, é um aleluia frio e partido) resume o tom reflexivo da música, mostrando que o amor, longe de ser triunfante, é frequentemente marcado por decepções e fragilidade. A canção alterna entre momentos de intimidade espiritual e confissão emocional, sugerindo que o verdadeiro louvor – o “hallelujah” – pode surgir tanto da fé quanto da dúvida, do êxtase quanto do sofrimento. Buckley transforma a música em uma meditação sobre a complexidade dos sentimentos humanos diante do sagrado e do profano.

Composição: Leonard Cohen. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Legendado por Gabriel e mais 3 pessoas. Revisões por 14 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.



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