Besos Peregrinos

Beijos Peregrinos

Besos Peregrinos

Queria que fossem teus olhosQuería que fueran tus ojos
A luz dos meus despertaresLa luz de mis despertares
E agora vivo em trevasY ahora vivo en tinieblas
Com uma bengala de pesaresCon un bastón de pesares

Também queria que ao teu sonhoTambién quería que a tu sueño
Não chegasse nem um mosquitoNo le pasara ni un mosco
Sonhavas com outro donoSoñabas con otro dueño
Que pena, hoje eu reconheçoQué pena, hoy lo reconozco

Há dores que são eternasHay penas que son eternas
Já se tornou eterna a minhaYa se hizo eterna la mía
A vida tá, tá pesando pra mimMe está, me está pesando la vida
Com tanta melancoliaCon tanta melancolía

Não culpo teu enganoNo le reprocho a tu engaño
Nem culpo teu esquecimentoNi le reprocho a tu olvido
Culpo teu venenoLe reprocho a tu veneno
Que não conseguiu me matarQue matarme no ha podido

Queria que fosses senhoraQuería que fueras señora
Mas você não nasceu pra issoTú no naciste para eso
Teus beijos são peregrinosTus besos son peregrinos
Te entendo, embora confesseTe comprendo, aunque confieso

Que, às vezes, perdendo o chãoQue, a veces, perdiendo el piso
Eu amaldiçoei teu nomeHe maldecido tu nombre
E lavei minhas feridasY he lavado mis heridas
Com duas, três lágrimas de homemCon dos, tres lágrimas de hombre

Há dores que são eternasHay penas que son eternas
Já se tornou eterna a minhaYa se hizo eterna la mía
A vida tá, tá pesando pra mimMe está, me está pesando la vida
Com tanta melancoliaCon tanta melancolía

Não culpo teu enganoNo le reprocho a tu engaño
Nem culpo teu esquecimentoNi le reprocho a tu olvido
Culpo teu venenoLe reprocho a tu veneno
Que não conseguiu me matarQue matarme no ha podido