Coração

A Dualidade do Coração Humano em 'Coração' de João Alexandre

A música 'Coração' de João Alexandre explora a complexidade e a dualidade do coração humano, um tema recorrente na literatura e na teologia cristã. A letra questiona a origem das emoções e das ações humanas, refletindo sobre como o coração pode ser tanto fonte de vida quanto de destruição. A passagem 'Onde nascem as fontes da vida e os loucos duvidam de Deus?' sugere que o coração é o centro das emoções e da fé, mas também pode ser um lugar de dúvida e confusão.

A música utiliza metáforas poderosas para ilustrar essa dualidade. Por exemplo, 'Quem despeja na boca as palavras, transformando-se em pedra ou cristal?' mostra como as palavras podem ser tanto duras quanto belas, dependendo da intenção do coração. A letra também aborda a beleza e a crueldade humana, como em 'Quem desenha na face a beleza, mas se torna o carrasco no golpe final?', sugerindo que a mesma pessoa capaz de criar beleza pode também causar dor.

A canção também toca em temas de amor, ódio, vida e morte, como visto em 'Onde o ódio encontra raízes e o amor se mistura à paixão?' e 'Quem despeja nas veias da vida e na morte é o silêncio fatal?'. Essas linhas refletem a complexidade das emoções humanas e como elas podem se entrelaçar de maneiras inesperadas. A música, portanto, serve como uma meditação sobre a natureza humana, convidando o ouvinte a refletir sobre a própria moralidade e as escolhas que fazemos diariamente.