
O Minuano
João Chagas Leite
É o minuano cantando nos alambrados
Baile de rancho nas quinchas de santa fé
Pondo a tristeza para bem longe do pago
No rio que canta acordes de chamamé
É o rio grande de guitarra e acordeom
O telurismo nos fandangos da querência
Impondo sempre o gauchismo em forma e som
Para manter viva a mais autentica essência
Por onde sopra este vento galponeiro
Os de bombacha vivem mais seu atavismo
Para impedir que outros ventos estrangeiros
Invada a pampa com seu falso modernismo
O minuano reverbera nas taperas
E se prolonga do asfalto as coxilhas
Feito um clarim pelas pendengas de guerra
Ou fole xucro nos fandangos farroupilhas
Somos o vento que anda nas crinas dos flertes
E venta livre entre o verde a o azul
Quem canta versos nas esporas dos ginetes
Sopro de gaita peãs campinas do sul



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