
O Meu País
João de Almeida Neto
Crítica social e resistência em “O Meu País” de João de Almeida Neto
Em “O Meu País”, João de Almeida Neto interpreta uma canção originalmente composta por Livardo Alves, Orlando Tejo e Gilvan Chaves, trazendo à tona uma crítica social contundente sobre o Brasil. O refrão repetido — “Pode ser o país de quem quiser; Mas não é, com certeza, o meu país” — funciona como um manifesto de resistência, deixando claro que o narrador não aceita as injustiças e desigualdades como algo natural. Essa postura vai além do lamento, expressando indignação ativa diante das mazelas nacionais.
A letra aborda de forma direta temas como corrupção, discriminação racial e de gênero, violência, abandono das minorias e descaso com a educação e saúde pública. Trechos como “um país que crianças elimina” e “maltratam o negro e a mulher” denunciam a violência estrutural e o preconceito, enquanto “as leis são descartáveis” e “corruptos têm voz, têm vez, têm bis” expõem a impunidade e o privilégio das elites. O verso “um país que perdeu a identidade; sepultou o idioma Português; aprendeu a falar pornô e Inglês” critica a perda de valores culturais diante da globalização e da vulgarização dos costumes. Ao inserir a música no universo nativista gaúcho, João de Almeida Neto amplia seu alcance e atualiza sua mensagem, reforçando o desejo de transformação e de resgate da dignidade nacional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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