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Numa Estação

João de Almeida Neto

Letra

    Rasgando o céu uns galhos na distância
    Me acenavam folheiros da infância
    Recortando o azul da imensidão

    Eram deles os pombos companheiros
    Num compasso de assas viageiros
    Colorindo a manhã de uma estação

    Eu num banco me encontro descansando
    Das viagens que fiz me procurando
    Me perdendo sempre a cada trem
    Aprendi pelos trilhos e taperas
    Que a tristeza é maior quando se espera
    Ou se sente saudade de ninguém

    Voam longe meus olhos passageiros
    Sem o brilho de antes de [?]
    E sem trilhos no rumo que eu encerro
    Vou por dentro de mim abrindo ruas
    Onde a névoa serena que flutua
    Me liberta de estradas e de ferro

    Vai e volta a saudade condenada
    A viver entre os trilhos da jornada
    No olhar de quem vai pelo vagão
    A tristeza se faz então se solta
    Entre a mão da partida e o bem da volta
    Da rotina sem fim de uma estação


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