
Na Mamata
João do Morro
Crítica social e humor em "Na Mamata" de João do Morro
"Na Mamata", de João do Morro, utiliza humor e ironia para criticar o oportunismo e a esperteza presentes no cotidiano das periferias, especialmente nos tradicionais mutirões de construção. O artista transforma o convite para uma feijoada em uma armadilha, onde o verdadeiro objetivo é conseguir mão de obra gratuita. O verso “primeiro bata a laje, depois come a feijoada” deixa claro como o lazer prometido só acontece após o trabalho não remunerado, evidenciando o famoso "jeitinho brasileiro" de tirar vantagem dos outros.
O refrão “quer mamar? vá pra debaixo do burro” traz uma expressão popular de duplo sentido. Literalmente, faz referência ao ato de mamar leite, mas, no contexto da música, ironiza quem busca se beneficiar sem esforço, sugerindo que só "mama" quem aceita ser explorado. A frase “deixa a boquinha aberta e espera o leite puro” reforça essa crítica, zombando daqueles que esperam vantagens fáceis. O tom ácido e satírico de João do Morro, presente em grande parte de sua obra, expõe comportamentos oportunistas tanto nas relações pessoais quanto em situações sociais e políticas mais amplas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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