
Minha História
João do Vale
Superação e crítica social em “Minha História” de João do Vale
Em “Minha História”, João do Vale narra sua trajetória marcada por dificuldades, mas também por conquistas e orgulho. Ele relata de forma direta como, ainda criança, precisava vender doces nas ruas do Maranhão para ajudar a família, enquanto via os colegas indo para a escola. O verso “Enquanto eu ia vender doce, meus colegas iam estudar” revela o sentimento de inveja, não por maldade, mas pelo desejo de ter as mesmas oportunidades. A letra é claramente autobiográfica, refletindo a infância pobre do artista e a necessidade de trabalhar desde cedo.
Apesar de não ter estudado, João do Vale demonstra satisfação ao ver os amigos se tornando “doutores” e reconhece que, mesmo sem diploma, conquistou respeito por meio da música. A frase “Mas quem nasce pra pataca, nunca pode ser vintém” tem duplo sentido: de um lado, fala sobre valor próprio e destino, sugerindo que ele tem seu valor independentemente de títulos; de outro, ironiza a dificuldade de ascensão social, já que muitos, como Mané, Pedro e Romão, continuam presos à falta de oportunidades no sertão. A canção mistura orgulho, resignação e crítica social, mostrando que o sucesso individual não apaga as desigualdades que persistem para tantos outros.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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