
Na Asa do Vento
João do Vale
Sabedoria popular e natureza em “Na Asa do Vento”
“Na Asa do Vento”, de João do Vale, transforma um simples aviso de rádio sobre o vento em uma celebração do saber popular e da observação da natureza. No trecho “A aranha tece puxando o fio da teia / A ciência da abeia, da aranha e a minha / Muita gente desconhece”, o artista destaca como o conhecimento do povo nordestino, muitas vezes ignorado, é tão valioso quanto o das próprias criaturas da natureza. João do Vale compara sua arte à habilidade da aranha e da abelha, mostrando que há ciência e sabedoria no cotidiano simples, mesmo que nem todos reconheçam isso.
A música também utiliza metáforas para falar sobre o amor e a vida no sertão. Em “Rosa amarela quando murcha perde o cheiro / O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro / É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar”, ele faz um paralelo entre a flor que perde o perfume e a inconstância do amor, sugerindo que, mesmo quando o encanto se vai, o desejo permanece. O uso de expressões populares e imagens do sertão reforça a ligação com a cultura nordestina, tornando a canção acessível e carregada de sentimento, ao mesmo tempo em que valoriza a beleza das coisas simples do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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