
De Volta Pro Sertão (part. Mano Walter)
João Gomes
Saudade e raízes em “De Volta Pro Sertão (part. Mano Walter)”
“De Volta Pro Sertão (part. Mano Walter)”, de João Gomes, retrata o desconforto do narrador com a vida urbana e a forte ligação afetiva com o sertão nordestino. O trecho “Eu não me adaptei com ar-condicionado / Com esses prédios altos e elevador / Com barulhos dos carros / A poluição / Não me adaptei com esse tal de metrô” mostra claramente o contraste entre a simplicidade do campo e a impessoalidade da cidade. A letra evidencia que o ambiente urbano não atende às necessidades emocionais e culturais do protagonista, reforçando o desejo de retornar às origens.
A saudade é um tema central, expressa em versos como “Oh, saudade da gota tô do meu cavalo / Do cheiro do gado / E do meu avô / O pezinho de serra onde fui criado / E do cantar do galo que sempre me acordou”. Essas imagens remetem à infância, à família e à rotina do sertão, transmitindo nostalgia e acolhimento. O pedido “Abre a porteira vovó / E avisa que eu voltei” simboliza o retorno ao lar e à identidade, destacando a importância da família e da tradição. A gravação no Parque Vale Rico, local tradicional de vaquejada, e a participação de Mano Walter reforçam a autenticidade e o compromisso dos artistas com a cultura nordestina, tornando a música uma celebração das raízes e do modo de vida sertanejo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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