
Vadiar no Cais
João Grilo (Capoeira)
Pertencimento e resistência em “Vadiar no Cais” de João Grilo
A música “Vadiar no Cais”, de João Grilo (Capoeira), mostra como a capoeira vai além do jogo físico, sendo um espaço de encontro, aprendizado e superação, especialmente em comunidades como a Rocinha, onde o projeto Acorda Capoeira atua. O termo “vadiar” é ressignificado na canção: não se trata de preguiça, mas de praticar capoeira, transformando o cais em um local de convivência e expressão cultural. Logo no início, a presença do mestre é destacada: “E meu mestre que tava lá / Manjingue de ioiô manjingue de iaiá”, reforçando a importância da tradição e da transmissão de saberes dentro da roda.
A letra valoriza a diversidade dos estilos de capoeira, citando Angola, Benguela e Regional, o que demonstra respeito à história e à riqueza dessa arte. O trecho “Entrei pra joga na roda / E tomei foi uma rasteira / Mas eu levantei de novo / Porque o nome é capoeira” evidencia a resiliência e o espírito de comunidade, mostrando que cair faz parte do processo e levantar é motivo de orgulho. Os refrões com “lalaelae” criam um clima leve e celebram a coletividade, enquanto versos como “Se você que joga na beira mar / Não venha dizer que eu não chego lá” afirmam autoconfiança e inclusão, sugerindo que todos têm seu espaço na roda, independentemente da origem ou habilidade. Assim, a música transmite pertencimento, resistência e alegria, conectando a capoeira à transformação social e à valorização das raízes culturais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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