Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 13

Recordação de Boiadeiro

João Mendes e Patriarca

Cadê a nossa boiada
E o grito dos boiadeiros
Na estrada não se vê mais
O rastro dos pantaneiros

Boiada em cima do carro
O carro em cima do chão
Agora não tem poeira
Só fumaça e poluição

Morava pelas estradas
A cama era sua rede
No rancho fazia pousada
Depois de matar a sede

Você já foi um gigante
O povo não escuta mais
O toque do seu berrante
E o berro dos marruais

Sou um boiadeiro triste
Que perdeu a profissão
Berrante está abandonado
No prego está o facão

A traia está pendurada
Lá debaixo do porão
Eu trago marcas no corpo
Desta lida de peão

Já comi muita poeira
E toquei muita boiada
Hoje eu não vejo mais
Comitiva nas estradas

Só me resta a tristeza
De hoje não ver mais nada
A saudade no meu peito
Vive dando ferroada

Não se vê mais boiadeiro
Acabou a profissão
Lugar que passava boi
Hoje passa o caminhão

Quando escuto um berrante
Machuca meu coração
Não existe mais poeira
O piche cobriu o chão

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Agenor B. Vilas Boas / João Mendes. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de João Mendes e Patriarca e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção