
Poltrona 36
João Mineiro e Marciano
Encontros e despedidas em “Poltrona 36” de João Mineiro e Marciano
“Poltrona 36”, de João Mineiro e Marciano, transforma um simples trajeto de ônibus em uma história marcada por nostalgia e emoções não resolvidas. O detalhe da poltrona ao lado, ocupada por um antigo amor, destaca a ideia de destino e ironia, elementos típicos do sertanejo romântico dos anos 1970. O contexto histórico da canção reforça como esses temas eram recorrentes na época.
A letra mostra o protagonista, recém-separado da namorada, surpreendido ao reencontrar uma paixão do passado. O trecho “no toca-fitas veio a nossa melodia / e da poltrona 36 ela sorria” evidencia como a música desperta lembranças e sentimentos adormecidos. O reencontro é intenso, mas breve, marcado por gestos de carinho e a esperança de não repetir o adeus do passado. No entanto, a despedida se repete, simbolizada pelo “cordão da campainha” e pelo olhar “banhado em pranto”, mostrando que certos amores, mesmo quando revividos, estão destinados à separação.
A última estrofe, ao dizer que “a poltrona 36 está vazia”, reforça o sentimento de perda e solidão, enquanto o toca-fitas insiste em tocar a melodia do casal, acentuando a atmosfera nostálgica. Assim, “Poltrona 36” usa a viagem de ônibus como metáfora para os encontros e desencontros da vida, ressaltando a inevitabilidade das despedidas e a força das lembranças, temas marcantes na trajetória da dupla.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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