
O Ipê e O Prisioneiro
João Neto e Frederico
Liberdade e culpa em "O Ipê e O Prisioneiro"
"O Ipê e O Prisioneiro", de João Neto e Frederico, usa a imagem do ipê crescendo diante da cela como símbolo do contraste entre liberdade e aprisionamento. O ipê, visível da janela do presídio, representa a esperança e o ciclo da vida que segue do lado de fora, enquanto o prisioneiro permanece preso ao passado, consumido pelo remorso e pela solidão. O detalhe do cipó parasita, que abraça o ipê e suga sua seiva, funciona como uma metáfora direta para a traição amorosa que levou o personagem ao crime passional, elemento central do contexto da música.
A letra reforça esse contraste ao dizer: “aqui dentro as noites não tem mais aurora / quanta claridade tem você lá fora”, mostrando como o tempo passa de forma diferente para quem está privado de liberdade. O prisioneiro observa o ipê florescer, mas sua própria vida está marcada pela ausência de luz e renovação. O cipó parasita, que “te abraça forte / enquanto te abraça suga a tua seiva te levando à morte”, simboliza a relação destrutiva que o levou à prisão: o abraço que deveria ser de amor se transforma em traição e ruína. No fim, a única companhia do prisioneiro é a lembrança do crime e a presença silenciosa do ipê, tornando a canção um retrato melancólico da culpa, do arrependimento e da passagem do tempo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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