Recanto Noturno
João Seresta e Cantador
Depois que a noite termina
Que começa a clarear
Eu volto pro meu abrigo
E deito pra descansar
Mas meu subconsciente
Não me deixa adormecer
Tudo que passo na noite
De novo volto a rever
Casa cheia de fregueses
Luzes negras no salão
E a bandeja de bebidas
Na palma da minha mão
Tento esconder num sorriso
A dor do meu coração
Para ninguém perceber
Minha cruel solidão
Passando de mesa em mesas
Renovando as bebidas
Troco o dia pela noite
Carregando a cruz da vida
E os boêmios deliram
Brindando as mariposas
Por castigo entre elas
Vejo quem foi minha esposa
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