
Papelão
João Suplicy
Crítica à burocracia e corrupção em "Papelão" de João Suplicy
A música "Papelão", de João Suplicy, faz uma crítica direta e bem-humorada à burocracia no Brasil. O título traz um duplo sentido: além de se referir ao material dos inúmeros papéis exigidos em processos burocráticos, também aponta para o "papelão" como situação vexatória, reforçando o tom irônico da canção. Trechos como “Toma aí um monte de papel / Prá você preencher” e “Leve cinco vias e assine / Cada uma delas” mostram o exagero das exigências e a repetição de tarefas, destacando como a burocracia cria obstáculos desnecessários em vez de facilitar a vida das pessoas.
A letra também aborda a relação entre burocracia, corrupção e o famoso "jeitinho brasileiro". A frase “Mas um jeito se dá quando vai / Por debaixo do pano” evidencia como a complexidade dos processos abre espaço para práticas ilícitas, enquanto “criando dificuldades se vende facilidades” denuncia o ciclo vicioso que alimenta a corrupção. O verso “Louvemos a mediocridade / Cantemos a burrocracia / Já são mais de 500 anos / Desse papelão” amplia a crítica, mostrando que o problema é antigo e estrutural, vindo desde o período colonial. O uso do termo “burrocracia” reforça o sarcasmo, transformando a burocracia em algo ineficaz e alvo de deboche. Com humor e ironia, João Suplicy consegue tornar sua crítica acessível e impactante, convidando o ouvinte a refletir sobre as falhas do sistema.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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